Presidente da OAB cobra aos candidatos a ministro do STJ: ‘Jamais traiam à advocacia’

 

Presidente da OAB cobra aos candidatos a ministro do STJ: ‘Jamais traiam à advocacia’

Via @jurinewsbr | O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, pediu respeito às prerrogativas da advocacia e demais garantias da classe em manifestação na abertura da sessão plenária do Conselho Federal da entidade, nesta segunda-feira (19), em Brasília. O encontro formará lista sêxtupla para a vaga destinada à OAB pelo quinto constitucional para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em vaga aberta pela aposentadoria do ministro Felix Fischer.

“Jamais troquem a beca pela toga. Jamais traiam a advocacia. Jamais abandonem os bancos que lhe levaram até a ocupação de referido cargo. Essa vaga não pertence a um ou a outro advogado, mas a mais de 1,3 milhão de advogados. Portanto, esperamos que aquele ou aquela que chegar lá possa honrar a confiança que a advocacia depositará no dia de hoje”, afirmou.

“Gostaria de agradecer e parabenizar todas e todos que colocaram o nome à disposição do plenário para contribuir no processo de escolha dos nomes que serão indicados à vaga do quinto constitucional.”

Simonetti ainda destacou que o processo de escolha para a lista sêxtupla é uma ação que fortalece a advocacia. Em seguida, citou os nomes dos 34 advogadas e advogados que concorrem à indicação.

‘DISPUTA AGRESSIVA’

Simonetti afirmou que, pela primeira vez, a disputa ficou ‘agressiva’ e gerou uma ‘exposição desnecessária e negativa’ da advocacia.

“Pela primeira vez, vimos o processo de escolha se tornar uma disputa agressiva, redundando na exposição desnecessária e negativa dos próprios colegas e da instituição da advocacia, por meio de narrativas muitas vezes distorcidas. Este processo deveria, e deve, ser marcado pela fraternidade entre a advocacia e pelo fortalecimento da profissão”, criticou.

LISTA SÊXTUPLA

Após a elaboração da lista sêxtupla, integrada pelos nomes mais votados entre os 81 conselheiros federais e ex-presidentes com direito a voto (que exerceram mandato antes de 5 de julho de 1994), ela será enviada ao STJ, que terá a responsabilidade de reduzir a lista a três nomes, que serão encaminhados para o Palácio do Planalto. A escolha final caberá ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Por Redação JuriNews
Fonte: jurinews.com.br

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